segunda-feira, 4 de março de 2019

MEDO E ANGÚSTIA

março 04, 2019 // by Shalom Araraquara // // No comments

MEDO E ANGÚSTIA 

 Emílio Mira Lópes, eminente Mestre de psicologia e psiquiatria da Universidade de Barcelona, nascido em 24 de outubro de 1896, em "Santiago de Cuba" então Colônia  da Espanha, portador de um dos mais vastos currículos atuou em diversos países, como mais tarde em Cuba já independente, nos Estados Unidos, França, Suíça, etc. Em 1945 fixou residência no Brasil: Faleceu em Petrópolis, Rio de Janeiro, no dia 16 de fevereiro de 1964. Mira Y Lopes, entre as suas diversas obras escreveu "Quatro Gigantes da Alma". O medo, a ira, o amor e o dever: Em seis extensos capítulos, discorre sobre o medo como sendo um grande "gigante negro", falando da sua origem na escala biológica, seu desenvolvimento, seus motivos, formas e graus de invasão, seu aspectos insensatos ou sejam as diversas modalidades de fobias, e a luta do homem contra o medo. De fato, o medo constitui um dos grandes gigantes da existência humana, levando o homem às angústias e perplexidades mil. Certo psicólogo, estudando duzentos pacientes, diagnosticou peremptoriamente: o problema deles era o medo. "Trinta deles estavam com medo de ficarem loucos, vinte e dois com medo de serem assassinados, doze com medo da morte, cinco com medo de desmaio e dezenove com medo de tudo.

Havia uns cinquenta com medo de um ou mais dos tipos de desastres.
Mira Y Lópes diz textualmente: "Afirmam os textos religiosos que Deus gerou nos homens o temor, fazendo-se por eles temer: "Terás temor de Jeová, teu Deus” (oportuno lembrar que no conceito teológico, “temor de Jeová” é no sentido de reverencia e obediência).
Claro que os teólogos não concordam com a colocação que o ilustre mestre fez do medo, citando apressadamente o texto bíblico supramencionado, posto que, o medo, aparece pela primeira vez na Bíblia no evento "queda do homem”, quando, ato contínuo, disse Adão: "Ouvi a tua voz soar no jardim, e, porque estava nú, tive medo e me escondi”(fuga) (Gên. 3:10).
Na compreensão teológica, a consciência foi “despertada” pelo ato da desobediência a urna ordem, fazendo-se presente o pecado que os humanistas chamariam de “falha moral” e consequentemente, o receio de "prestação de contas", levando o homem ao temor e à tentativa de esconder-se, mostrando claramente a natureza decaída da humanidade.

O medo tornou-se urna presença universal e a angústia, sua irmã colaça. Freud fala do medo ou a angústia, suas raízes primitivas, da circunstância de ser deixado a sós, de estar no escuro. A fé cristã tem grande força sobre o gigante "medo e angústia". É sabido que depois da morte de Abraão Lincoln, sua Bíblia estava bem gasta e sempre aberta no Salmo trinta e quatro de Davi: 'Busquei o Senhor, e ele me acolheu, livrou-me de todos os meus temores'.
A Bíblia diz: “O receio do homem armará laços, mas o que confia no Senhor será posto em alto retiro". João, "o Apóstolo do amor" disse "No amor, não há medo pois quando plenamente desenvolvido, expulsa toda partícula do medo, porque quem teme sempre sente algo de tortura do sentimento de culpa". 

O Apóstolo Paulo disse:
“Porque Deus não nos concedeu o espírito de medo, mas de poder, amor e mente sã”.
O exercício de uma fé inteligente removerá “montanhas" de medos e temores mil; e as fobias (os temores insensatos e irracionais, obsessivos e angustiantes), racionalizadas no exercício da fé, podem e devem ser rejeitadas! E não resta dúvida de que há doenças estruturais, reais; todavia, a opinião geral dos médicos é de que 40 a 60% das doenças, têm como causa primária em atitudes erradas tanto na mente como no espírito.

PARA MEDITAR E MEMORIZAR:
“Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia”(Salmo 46:1).

Agnaldo Leite do Sacramento

Venham participar.
Rua Doutor Juiz de Direito Alberto Meluso, 472
Selmi dei 3, Araraquara - SP

Horários de culto: 
Quinta Feira às 20:00 Horas - Culto da Vitória
Domingo às 19:00 Horas - Culto de Celebração da Família.


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